Em um vilarejo, enquanto trabalhavam no campo, os agricultores deixavam debaixo da sombra de uma árvore frondosa, os seus alimentos e água, para quando, sentissem fome, fazerem uso dos mesmos., um corvo, passando pelo local, em uma de suas descidas do céu, enquanto planava, aproximou-se de umas das mochilas que continha um pedaço de carne, roubou-a e voou para um árvore, ali perto.,
A raposa, que a tudo via e com fome, pediu ao corvo que lhe repartisse o alimento, sendo que imediatamente foi rechaçado pelo corvo, que com a cabeça negativou o pedido.
A raposa não se deu por vencida, agradeceu o corvo, mas alegou ter ficado sentida, pois uma ave de rara beleza como o corvo, com uma linda plumagem, pés perfeitos e olhos de um azul turquesa estonteante, tinha um pequeno problema, defeito, que teria que provar, ao contrário.
O corvo com o pedaço de carne na boca, sem quase poder abrir, perguntou, qual defeito seria.
A raposa, disse-lhe, que não tinha ainda ouvido a sua mafiosa voz e gostaria ter este prazer, pois, aí, sim, ele, o corvo, seria um pássaro completo.
Envaidecido, pelos elogios, o corvo, abriu o bico, para tentar cantar, foi quando o pedaço de carne caiu e a raposa, ágil, abocanhou e saiu em desabalada carreira e gargalhando da inocência do corvo que ficou por momentos,vaidoso.
Este é o preço da vaidade e do excesso de elogios... deve-se sempre desconfiar do elogiador, bajulador e elogios inócuos e sem fundamento.
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